Para cientistas, guerra faz parte da natureza humana. Para todos, a terra é onde plantamos raízes, a vida é paz, saúde e alimento. Para mim, a opinião possível, publico neste espaço.
Israel e Palestina são uma só terra com raízes diferentes, onde a intolerância impede a coexistência. Isto é um fato. Mas cada vez mais, apercebo-me, que independentemente dos exageros de cada parte, ambos têm razão. Sim!!!!! Ambos têm razão, e é, por este mesmo motivo que a decisão é tão difícil. A questão é que por razões históricas, humanas, religiosas e políticas ambos têm direito à terra e até mesmo à capital Jerusalem tão cobiçada. Como resolver? Como Yitzhak Rabin e Yasser Arafat (Fatah) já o estavam a fazer, em consequência do Acordos de paz de Oslo, estabelecendo uma nova identidade, um novo possível país, mesmo que dilacerado entre a Faixa de Gaza e Cisjordánia. É a única forma, visto que a coexistência é impossível e compreensível de AMBOS OS LADOS. Entretanto, em 25 de Janeiro de 2006, o partido Fatah de Yasser Arafat perdeu a maioria para o partido Hamas, que apregoa um outro ponto de vista sobre a situação. Sendo humanos, devemos compreender as razões, mesmo que tenhamos casos concretos que nos façam pender para um lado ou para outro. Esta situação é única. E a solução advém de não haver solução. Quando não há solução, demarcamos de comum acordo o espaço que cada um pode ocupar. É assim que devemos encarar. Esta é a paz possível. Todos queremos que a guerra páre, todos queremos paz, todos queremos nossa terra.
Entretanto imagino-me com uma bandeira de Israel, um keffiyeh como o usado por Yasser Arafat e uma t-shirt da selecção portuguesa.