sexta-feira, 26 de junho de 2009

Página em branco

É um lugar comum.  A vida é uma página em branco.  Somos responsáveis por aquilo que construímos, pelas escolhas e arrependimentos que fazemos, atempadamente ou não.  Tenho por hábito não dar demasiada importância aos erros e correcções, mas à vida, ao presente e ao futuro, ao que está por vir, fazer, concretizar, tornar realidade.  A possibilidade é uma página em branco.  A vontade é nosso pincel, pronto a colorir de acordo com nosso espírito, nosso mood.  Em ritmo de homenagem, lembro os que contribuíram para que minha vida fosse diferente e que já não estão cá.  Eles também deixaram impressões nos meus dias e lembro-me do que construíram como incentivo a que faça cada vez mais.  A vida é assim: hoje é o velório e amanhã, a festa, o renascimento. Viva a vida!  Viva a possibilidade!  Viva as cores por colorir, em páginas em branco!

O olhar de uma criança

foto: Wikipedia

Parte da minha adolescência, quando Thriller foi lançado e comprava meus primeiros álbuns em vinil.  Prefiro guardar este olhar, quando tudo começou…

domingo, 14 de junho de 2009

Pés


Algures entre o disparar do engenho da máquina e a vontade de uma criança, ficam os pés desfocados do pai.

Almoço de Domingo

O prato, depois de preparado, ficou tão “gourmet” que merecia uma foto:

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Já agora… foi coxa de peru com ervilhas e cenouras bebés. Foi.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Senhora da Hora, a cidade

Hoje foi aprovada pela Assembleia da República a elevação de Senhora da Hora a cidade. A vila da Senhora da Hora, freguesia do Conselho de Matosinhos, alcança, assim, o estatuto de cidade já há muito desejado e merecido. Com cerca de 33.000 habitantes e 20.000 eleitores, a vila possuía ainda os equipamentos colectivos mais do que necessários para a sua elevação a cidade.

Público: Portugal tem cinco novas cidades e 22 vilas

Jornal de Notícias: Conheça as novas cidades de Portugal

Agora, somos SENHORENSES!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

CR no RM & outras histórias

Não ligo nada à futebol, por isso, minha opinião é tendenciosa e inútil, visto que faço parte de uma pequena minoria.  De qualquer forma, acho importante expressar uma opinião sobre o que já virou polémica até mesmo entre os amantes do futebol:  o valor elevado da transferência de Cristiano Ronaldo (CR) para o Real Madrid (RM).

Os pilares de uma carreira bem sucedida: esforço, dedicação, motivação, comunicação e claro, gostar do que se faz.  Isto aplica-se a tudo, inclusive ao futebol. Facto:  CR tem uma carreira bem sucedida e acredito ter todos os pontos acima muito bem trabalhados.  Facto:  O RM tem orçamento para investir no que acredita ser um retorno garantido, seja pela prestação futebolística de CR ou pelo marketing envolvido.  Então porque a polémica?  Desde sempre temos como adquirido que o desenvolvimento dos cinco pontos referidos acima são proporcionais ao que se ganha.  Mas não é só.  Existe um sexto componente que dita uma sobrevalorização dos anteriores: nós.

Nós ditamos parte deste sucesso.  Nós, os consumidores, somos os que aquecem os Media com as suposições, factos e histórias naturais ao sucesso de uma carreira futebolística.  Somos os responsáveis pela sobrevalorização no mundo mediático.  Somos os bastidores, aqueles que suportam os custos para que todo este processo ocorra e evolua.  Sendo assim, e para uma melhor democratização e distribuição de riqueza (lá estou eu a ser utópico), não seria bom que reflectíssemos porque gostamos tanto das mesmas coisas que o nosso vizinho?

A identidade é nata, a acção deve ser reflectida, mas o coração e a mente manda-nos seguir pelos caminhos que respondam aos nossos anseios de PERTENÇA.  Afinal somos todos humanos!  Mas isto já é outra história…

sábado, 6 de junho de 2009

Reflexão, cidadania e direito

Estou em reflexão, não exactamente as costumeiras pré-eleitorais, que exigem não se falar sobre a opção de voto, qual quarta-feira de cinzas ao contrário.  É ao contrário que faço a minha reflexão sobre o não ir votar, ao fazer um anti-voto ao silêncio da cidadania, em resgate do direito conquistado ao longo da história sócio-política da democracia. Neste contexto, amanhã acordo cedo e vou votar, pensando naqueles que lutaram por este direito e negando a inércia que, apesar de descontente, prefere a abstenção à possibilidade de mudança.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Dias sim e não

Há dias assim.  Em que pensamos pela manhã, a caminho do trabalho, nos nossos filhos, imaginando-os a brincar no infantário, no dia mundial da Criança, e sorrimos.  Chega a hora do almoço, vamos ao restaurante da esquina e vemos o noticiário sobre o acidente do Airbus A330-200 da Air France, e entristecemos.  Há dias assim, dias sim e não, dias de vida e morte.  Que a vida prevaleça na esperança de uma nova manhã.