And 14 years after its first release, the single “All I want for Christmas is you”, reaches this week the first position again in Portugal.
domingo, 28 de dezembro de 2008
sábado, 27 de dezembro de 2008
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Uma ausência tão presente
Entre os passados seis anos desta ausência e o futuro desejado, cabe o presente, dádiva no próprio nome, uma prenda que a vida nos dá a cada dia, quando abrimos os olhos após o sono e deparámo-nos com os que nos amam, a escrever, falar, olhar ou pensar em nós.
domingo, 14 de dezembro de 2008
A pedra no sapato
O par de sapatos ao qual Bush escapou hoje é a possível resposta ao grande equívoco que alimentou nos dois mandatos como presidente dos EUA. Um equívoco do qual, como qualquer responsável que deixará de o ser, quer desfazer-se em prol da sensação de dever cumprido, ou pelo menos para ter menor peso na consciência.
Para o povo iraquiano, atirar os sapatos é como um último grito de revolta, um insulto póstumo, uma justiça tardia com simbolismo moral, mesmo que não devolva paz ao seu dia-a-dia. O sapato que incomodou Bush persiste em seu riso nervoso diante da situação, aparente bom humor perante o derradeiro e justo insulto que por certo sofrerá neste país.
O que ficará para a Hístória? Perdas inúteis, interesses desumanos pelo controlo de um país rico em petróleo, e, mais do que isso, uma pedra pesada a tirar do sapato.
As Palavras que me lês
O fim de uma história é o princípio de outra. A história das nossas vidas não acaba, não é imcompleta, porque cabe nas Palavras que trocamos, cabe nas histórias que lemos e nas que escutámos. Quando se trocam Palavras, perpetuámos, estendemos nossos longos braços-laços e o que se cria não se rompe, basta regar diáriamente, como a rosa do pequeno príncipe.
A tristeza que se sente com a partida, a alegria que se sente com a chegada, uma espera no cais de afetos, onde trocam-se também Palavras, em afirmação dos laços que não se romperam. Quando estamos tristes, e se sentimo-nos semi-qualquer coisa, sabemos que a alegria voltará um dia, sabemos que não estamos sós, porque parte do Todo está em mim e parte de mim está no Todo.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Semi-qualquer coisa
São quase 21h30. O pai já despediu-se da filha. A casa volta a estar semi-iluminada, semi-habitada. Ele vê as notícias, a terça-feira que se aproxima, o tempo a passar. Tem à sua frente o pixel vivo do televisor LCD, que também é seu monitor, que também é parte desta sede que o liga ao mundo, A Rede.
É inacreditável a força desta Rede, que nos aproxima, nos une, nos torna uníssonos. Somos cada qual em cada vida, a que escolhemos, e participamos activamente na vida dos outros “cada uns”, dos espelhos semi-habitados, dos reflexos por iluminar em outro canto qualquer do mundo.
Também é já parte deste espelho incompleto em busca de reflexo. É parte de algo que está sempre por descobrir. Parte de qualquer coisa, e agora cá, a esta hora, neste lugar, o pai é semi-qualquer coisa.