E quando acordo
A vontade
O vôo
As asas
O mar sem fim e a areia
Os passos que afundam
A água salgada
O mar
Sempre o mar
O eterno retorno das ondas
Da vida que recomeça quando parece acabar
Da planta que floresce a cada primavera
E quando acordo
Apenas sorrisos
Apenas palavras
Apenas vida
E ainda o mar
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Deus lhe dê saúde
O olhar pede
O braço estende-se a cada passagem
O corpo curvado, sob uma manta envelhecida
E um lenço molhado pela morrinha matinal
A idade não perdoa
O olhar pede
Brilha a cada possibilidade
Não podia na ida, havia de passar na volta
Basta uma moeda, só uma
Para acompanhar as poucas
Insuficientes para o fundo
Insuficientes para a vida
O olhar pede
E na volta, estendo a mão
E a senhora estende a caixa branca, quase vazia
Sorrio e digo bom dia
"Obrigado", diz
E, iluminando meu dia,
"Deus lhe dê saúde"
O braço estende-se a cada passagem
O corpo curvado, sob uma manta envelhecida
E um lenço molhado pela morrinha matinal
A idade não perdoa
O olhar pede
Brilha a cada possibilidade
Não podia na ida, havia de passar na volta
Basta uma moeda, só uma
Para acompanhar as poucas
Insuficientes para o fundo
Insuficientes para a vida
O olhar pede
E na volta, estendo a mão
E a senhora estende a caixa branca, quase vazia
Sorrio e digo bom dia
"Obrigado", diz
E, iluminando meu dia,
"Deus lhe dê saúde"
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Fado
Triste fado que embala a dor
Convence a dor que a vida é fardo
E a felicidade que se sente, esvai
Tarde lembra que tudo é curto
Que o simples é mais importante
E que da dor experiente
Nasce o sorriso do amanhã
Convence a dor que a vida é fardo
E a felicidade que se sente, esvai
Tarde lembra que tudo é curto
Que o simples é mais importante
E que da dor experiente
Nasce o sorriso do amanhã
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