A primeira vida, a de Jade de Amar um cão, Maria Gabriela LLansol.
A segunda vida, nosso "cão do futuro", que já encarnou, mas como cão filósofo, Nietzsche.
Parece atento em sua cegueira de luz comum,
Procura a bola pelo olfato, para brincar quando chego.
As patas, calejadas do chão de cimento das ruas,
Descansam quando gira quase infinitamente até encontrar sua posição
E deita, finalmente, como um círculo.
Amar um cão é abraçá-lo sem lhe machucar as asas de anjo
Porque todo cão é um "anjo mais sublime", um eterno companheiro de quem o escolheu, como um "anjo protetor".
Nietzsche, sabias que tu podes ser a reencarnação de Jade?
Um dia voarás como Jade e quando o fizeres, leva esta "cena fulgor": estes momentos, estas memórias de cão filósofo, e revive nela!
"É esta relação de alma crescendo, que se estabeleceu entre nós; é esta relação, fora da luz comum, que estabelece as diferenças que desempenham o papel de elementos perturbadores nos hábitos de servir os afetos"
Textos entre aspas de Maria Gabriela Llansol
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