Há tempos que não me lembro, há outros norturnos, dias adormecidos em pensamentos vagos sobre tudo, sob o nada. Fico a ver o ténue fio de mar entre as árvores distantes, o tempo que outrora trazia-me a noite, agora traz-me o sorriso, uma flor numa caneca de leite, um pedaço de bolo da avó, uma garrafa de vinho da aldeia. A memória, que percorre o tempo, acordando pensamentos, como orvalho noturno que evapora com o sol, pergunta: vale a pena? Mas a alma nunca é pequena...
domingo, 7 de setembro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário