Decorre o julgamento de Josef Fritzl, que recusa-se a falar aos jornalistas e esconde-se das câmeras com seu dossier azul. Vergonha, arrependimento, culpa, ou qualquer outro sentimento possível para quem durante 24 anos destruiu a possível vida da própria filha e de outros filhos, que também eram netos. Possibilidade é o que se espera, mas o dossier não mascara sentimentos, mascara a ausência destes. Assumir a culpa e justificá-la com a infância atormentada é como matar sem querer e roubar por acaso. Com Fritzl morreram possibilidades de vidas, roubou-se a paz efémera que St. Pölten e o Mundo julgava ter ao redor das suas casas, nos seus vizinhos. O dossier pode ser azul, mas os seus papéis brancos ficaram manchados de vermelho.
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2 comentários:
fritzl é um azarado genético, um fodido, um miserável, desprezado e odiado por unanimidade, condenado ao fedor da sua própria podridão... o que mais a fazer?
obrigado pela visita...
um abraço
Li e escrevi a respeito deste post, mas não cosegui postar. O resultado do julgamento veio aoo encontro das espectativas de que seja feita a justiça possível.
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