Há tempos fez-se uma vida em anos de escrita, há tempos criou-se um texto em noites perdidas. Perdidas? Não, decididamente são ganhas. O poeta não perde o que usa, apenas perpetua a palavra, que ganha valor quando passa de boca em boca. E é após esta vida passada, a material, que a próxima que não é mais física, mas como meta, objecto meta______________________________________________físico, objectivo por cumprir, revive. Senhor, falta cumprir-se Portugal. E cumprir-se-á também na escrita, numa outra vida, na vida que virá depois da vida.
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1 comentário:
como ela escreveu, à luz de sua singular leitura de Spinoza, "sentimos e experimentamos que somos eternos"
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