Ao navegar por mares desconhecidos, cabe a nós marujos do oceano da vida, criar as âncoras temporárias que lançamos aos locais que escolhemos. Quando o fazemos, criamos raízes, não profundas, mas as suficientes para sustentar nosso tronco e nossas folhas. Por vezes as âncoras deixam de ser temporárias, os locais que escolhemos tornam-se mais fortes, e o eu nómade passa a viajar em si mesmo. É preciso então cuidar em não ser ancorado, pois mesmo com raízes profundas, a liberdade do eu demanda espaço para outros mares desconhecidos.
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