O pai e a menina foram à festa de Matosinhos. A menina adorou os carros, sempre dando gritos de alegria a cada passagem pelo pai. Ao final da festa, estava tão cansada e feliz que pediu ao pai para ir às cavalitas, e lá foi até ao Metro a contar o que tinha feito e o que ainda queria fazer. Quando chegaram em casa, como era de se prever, a menina dormiu logo, mas teve um sono agitado... tão agitado, que até rolou e o fez tantas vezes que até parou no chão. Coitada, a menina chorou, o pai acordou preocupado, mas quando a deitou de volta à cama, já o choro havia parado, e a menina dormia novamente, continuando às voltas nos carros do sonho...
No dia seguinte, era tempo da menina voltar para a mãe. O pai, triste, ainda preocupado com a queda da menina, olhou para o céu nublado e, no meio do sol e da chuva, viu um arco-íris, e sorriu. As cores lembravam-lhe a menina nos carros da festa a andar às voltas. A menina trouxera o arco-íris para o final de mais um fim-de-semana especial e o pai dormiu mais descansado.
1 comentário:
Fazes belas provisões de sonhos. Assim podes alimentar-te por quinze dias com lindas memórias afetivas. Sinto-me muito cúmplice deste gesto e sentimento. Também eu procuro recolher arco-íris de breves e fulgurantes instantes, para poder lidar melhor com a saudade das pessoas que amo por quase um ano. os teus posts nos ajudam a reabastecer o estoque de alegrias e boas lembranças.
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