Porque me chamas com tua voz? Um navio em porto de abrigo, uma partida eminente, gente que não fala minha língua mas sorri sob a mesma voz, o soar do apito. Porque me chamas com tua voz, se sabes que preciso continuar aqui sentado, a olhar para o céu azul, a sentir a brisa que vem do mar, a escutar os pássaros que ansiavam a primavera. O sol lá fora convida-me, mas o dever chama-me e preciso cá estar. Parte com tua gente, que escuta teu chamado e corre para voltar à casa! Minha casa é onde estou feliz, onde faço minha vida por agora, onde ancoro minhas raízes nómadas. Para já não respondo ao teu chamado, apenas sorrio.
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