Há livros assim. Que passam de mão em mão, ficam amarelos, mais gordos, com as capas arranhadas, as páginas rabiscadas. Lembro-me das Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. Aquele livro marcou minha infância e gostei tanto de o ler que não parei neste, li toda a obra do autor. Minha mãe o leu, reli-o eu, minha irmã leu, e a menina deverá lê-lo. E outros no passado e uns tantos no futuro. O livro das comuns idades é um livro que passa de geração em geração, como herança, tradição, cultura de comunidades. Livro-História, a escrever o tempo e o espaço de quem lhe alberga.
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