Demorei algum tempo para perceber isto. Por vezes tornamo-nos possessivos com o que amamos, a tal ponto que sufocamos o ser amado, julgando ser possível moldá-lo à nossa forma, à nossa vontade. Em análise, chegamos à liberdade de cada um de nós ou a falta dela. Quando somos livres e damos liberdade aos outros, estamos preparados para amar. Ninguém sobrevive enquanto posse, porque nós não nascemos para possuir, apenas para ser e pertencer. E desta pertença, desta troca com cedências, resta-nos compreender o espaço que o outro ocupa, compreender e aprender com a liberdade, à procura de uma nova forma de amar.
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