letra, de som ou de palavra, minúscula. minha sombra caminha em movimentos tortuosos, acompanhando a embriaguês do corpo. a mente continua sã, minúscula palavra brilhante, concentrada, à espera do big bang, terra à espera de um terremoto. o fértil pensamento que constrói o caminho de volta à casa passa os olhos pelo chão, procurando buracos no grude. ando sozinho, mas o céu reflete a luz da lua, companheira dos navegantes da madrugada, dos pobres de pertença que procuram o abrigo no próprio eu. continuo em linha reta, esquecendo o som abafado que ainda ecoa na cabeça, do café que tocava qualquer música da rádio, no dia que acaba em fim de semana. ando sozinho, e parece-me ainda escutar a letra, minúscula letra que fecha o alfabeto e que resume o fim da madrugada que também fecha meus olhos sobre o travesseiro: z.
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