Ontem li um outro ponto de vista de uma história familiar bem conhecida que se passa no ano zero:
[...] uma mãe adolescente, com a coragem de enfrentar a gravidez, e a educação de um filho, contra toda a má língua da vizinhança, baseada apenas na sua imensa Fé; Deus, um pai «biológico», que confia a guarda de Maria e do seu filho Jesus a um pai adoptivo. E José Carpinteiro, que assume o papel de verdadeiro pai até ao fim.
Isabel Stilwell in Destak 19-03-2008
A história de luta deste pai adotivo/afectivo, ultrapassa todos os preconceitos e pré-conceitos da sociedade, levando-nos a repensar o que será mais forte: a consanguinidade de uma herança biológica ou a afectividade do dia-a-dia de comunhão. Desta comum união que liga o pai afectivo ao filho que até pode não ser seu, nasce outra forma de amar, para além do que é tangível, algo que nossas regras não podem compreender nem sequer aprender com. O mesmo editorial termina com mais um motivo para reflectir:
[...] pendurem a imagem de S. José nos tribunais. Talvez assim se inverta a tendência para em 94% dos casos atribuir o poder paternal à mãe, abrindo a porta à exclusão do pai da vida dos seus filhos. Para não falar na ajuda que dava quando o que está em causa é a opção entre um pai só biológico, e um adoptivo que se dispõe a amar, mesmo que esteja ainda numa lista de espera.
Isabel Stilwell in Destak 19-03-2008
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