Curiosa idade, última para uns, experiente para outros. Amar não tem forma no espaço-tempo, não depende de coordenadas e cria seus próprios eixos. Se olho para o Tempo, vejo a Terra e sua idade, vejo meus avós, os pais deles, e quando penso em todas as relações que constroem a rede familiar, descubro que há um amor que ultrapassa este limite que meus olhos alcançam. Este amor de outras idades, evolue, transfere-se por algo entre tradição e hereditariedade, algo entre o que pensamos e fazemos: está na palma da mão, no local indefinido que chamamos eu e que já foi de outros, de gerações que passaram por cá, de pessoas que plantaram suas sementes nesta terra, de antepassados presentes, de outras idades que permanecem em rede.
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