Cheguei há pouco da Fundação Serralves, onde estive presente na platéia de mais uma sessão de Portugal: Sim ou Não?. Neste dia dedicado à Ciência (à qual acrescento Tecnologia e a Inovação), não coloquei perguntas mas voltei com algumas respostas e uma surpresa. Apesar de não valorizar o que faz de um estudante alguém diferente de um ministro ou de um respeitado médico, vi na comunhão entre palavras de ambos os lados, platéia e palco, o factor humano que não perceberia nas páginas eletrónicas que "folheio" diáriamente no Público online, e que acaba por reforçar meu ponto de vista sobre o quanto somos iguais na "diferença de posições" que ocupamos na sociedade.
As respostas:
- Publicamos mais artigos científicos, e grande parte por pessoas cada vez mais jovens
- O Paternalismo acabou há muito e num ambiente de competividade internacional, cabe aos estudantes lutarem pela sua carreira, às empresas repensarem sua sustentabilidade e ao Estado gerir os recursos necessários ao dinamismo.
A surpresa:
- Embora o equilíbrio de pesos estivesse mais entre palco e platéia, com a moderadora como balança, visto que ambos os convidados estavam em comum acordo recíproco nas suas intervenções, o alerta vermelho que se fez sentir com o forte vento nas folhas e galhos das árvores não se ouviu lá dentro, mas sim demonstrações das consolidadadas raízes do conhecimento sobre a Ciência em Portugal.
A propósito... o jantar em Serralves foi bom, como toda boa comida o é antes de saciarmos esta diferente sede de rede.
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