Por vezes vejo o sol através da peneira. Os raios fortes que me ferem a vista parecem filtrados, mas a realidade permanece velada, dissonante, incompleta. Atrás dos óculos escuros escondo meu olhar, um olhar perplexo, com fome de novas emoções, mas com sede de estabilidade. Uma emoção atravessa o papel em tinta e o que fica, desenho da alma, só me diz o que não quero saber. Não há respostas, apenas a consciência da perplexidade do olhar, do que não está esclarecido e que permanecerá assim, encoberto.
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